O Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados (OAB) do Rio de Janeiro suspendeu, provisioriamente, o registro de Adriana Anselmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral.
Adriana foi presa no dia 06 deste mês por determinação do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. A advogada e seu marido são réus da “Operação Calicute”, do Ministério Público Federal (MPF), onde ambos foram acusados de corrupção passiva, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Adriana segue presa no Complexo Penitenciário de Bangu, no Rio.
Com a determinação, a ex-primeira dama perde provisoriamente o vínculo profissional por 90 dias. O processo para apurar as denúncias contra a advogada foi aberto na semana passada.
Na última quarta-feira (07) a defesa de Adriana impetrou um pedido de habeas corpus, que foi negado pelo desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Federal da 2ª Região (TRF2).
A defesa alega que ela não oferece riscos tanto para a ordem pública quanto para as investigações da “Calicute”. Além disso, é mãe de dois filhos menores de idade que estão desamparados, já que o pai, Sérgio Cabral, também está preso em Bangu. O desembargador também negou a prisão domiciliar à ex-primeira dama do Rio.