Profissionais do Educandário Rêgo Barros, em Conceição de Macabu, voltaram a protestar sobre a falta de pagamento nesta quinta-feira (16). O ato reúne treze pessoas e acontece em frente à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Os profissionais trabalhavam para a FIA (Fundação da Infância e Adolescência), mas em Março deste ano o contrato acabou e foram demitidos. Após isso, foi feito um novo contrato, mas agora pela Secretaria Estadual de Recursos Humanos, onde trabalham como prestadores de serviços.
O assistente administrativo da Apae, Amaro Vaz da Silva, afirmou que os contratos dos funcionários foram encerrados quando o convênio com a FIA foi quebrado e os funcionários estão contratados por meio de um termo aditivo. “Estamos devendo o mês de abril e maio, além do FTGS. Aguardamos repasses para realizar os pagamentos, disse. Ele falou ainda sobre uma posição da quitação das dívidas. “Acredito que na segunda ou terça-feira o repasse chegue para pagar o mês de fevereiro”.
Ontem o protesto teve início às 7 da manhã na localidade Fêem e reuniu quinze pessoas. “Estamos em frente à Apae esperando uma posição da Presidência. Tem que haver uma solução para a gente”, diz uma funcionária que prefere não ser identificada com medo de represálias.
No Educandário existem 80 jovens e adultos portadores de necessidades especiais. São 54 funcionários no total, todos sem receber o pagamento.
O Portal Jornada entrou em contato com a Fundação da Infância e Adolescência (FIA) e aguarda um posicionamento.