Faltando poucos meses para o fim do mandato dos atuais prefeitos e menos tempo ainda para as eleições municipais, algumas cidades da região ressurgem da noite para dia com obras sendo iniciadas por todos os lados. Serviço este que inclui reformas em praças públicas e unidades municipais de ensino, saúde, entre outras.
Em ano ano eleitoral estas obras são conhecidas pela população como eleitoreiras, que têm como finalidade bem clara: apostar na falta de memória do povo, criar empregos de última hora, proporcionar uma falsa sensação de desenvolvimento.
De olho nas urnas, prefeitos lançam ou apressam obras que, em muitos casos, estavam paradas ou cujos cronogramas previam outras datas de inauguração, para não mencionar a necessidade ou a prioridade de algumas dessas obras. Eles apostam ainda em reformas, na maioria dos casos em locais públicos, como praças, por exemplo. Coisas que não fizeram durante 3 anos de mandato, preferem fazer em meados do último.
A prática de concentrar inaugurações de obras em anos eleitorais é recorrente no país e um bom negócio para os gestores públicos. Essa prática é comum Brasil à fora. Deixam seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor.