16 de julho de 2025
Chicago 12, Melborne City, USA

Pinguim é salvo em Cabo Frio, mas outro é achado morto em Farol

Foto: Divugalção

Durante patrulha rotineira na faixa de areia da Praia do Forte, em Cabo Frio, no sábado (12), agentes da Guarda Civil Municipal encontraram um pinguim visivelmente debilitado entre os banhistas. O resgate mobilizou o Grupamento Operacional de Praia e a Guarda Marítima Ambiental, que rapidamente acionaram o Projeto Albatroz, responsável pelo atendimento especializado a espécies marinhas em risco.

O animal foi cuidadosamente resgatado e encaminhado para reabilitação por especialistas. De acordo com a Guarda Civil, nesta época do ano é comum o aparecimento desses animais nas praias do litoral sudeste, impulsionados por correntes frias vindas do sul do continente.

Diante da recorrência desses casos, as autoridades reforçam que os banhistas não devem tocar, tentar reidratar com gelo ou colocar o pinguim de volta ao mar. O contato direto pode representar riscos tanto à saúde do animal quanto à das pessoas.

A orientação, em casos como esse, é acionar imediatamente os canais ambientais:

Projeto Albatroz / Instituto BW: 0800 991 4800

Guarda Civil Municipal: 153

O protocolo correto pode salvar vidas e preservar o equilíbrio da fauna costeira.

Outro caso no Norte Fluminense

Na mesma semana, um pinguim foi encontrado morto na praia do Farol de São Thomé, em Campos. A ave marinha, nativa das águas geladas da Patagônia e da Antártida, chegou à costa já sem vida, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

O órgão explicou que é comum o aparecimento de pinguins mortos, sobretudo juvenis, que se perdem durante migrações e são levados por correntes e ressacas até o litoral em estado crítico ou já mortos.

A necrópsia e o levantamento das causas específicas da morte desses animais são de responsabilidade do Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobras (PMP), que atua com o respaldo do Ibama e do licenciamento ambiental federal.

Recentemente, a mesma região também recebeu a visita inusitada de um elefante-marinho, que descansava na areia e foi monitorado por técnicos do GEMM-Lagos e do Instituto BW, demonstrando a relevância da costa fluminense para o descanso e trânsito da fauna marinha.

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